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Ocupação na Rocinha

Tudo estrategicamente calculado: a invasão será esta madrugada. Numa comunidade maior do que muitas cidades brasileiras, sabemos que há tanta gente trabalhadora, donas de casa, jovens, crianças e, neste tipo de situação, é claro, todos com medo. O Rio de Janeiro não virou o celeiro do tráfico de drogas por causa das comunidades e de seus moradores; os responsáveis pela contaminação e disseminação do crime e das drogas não são os pais de família, muito menos as mães, em sua maioria domésticas, que cuidam das casas de pessoas mais abastadas. A corrupção na polícia, a falta de incentivos e educação adequada às crianças, a falta de vergonha na cara dos governos, impunidade e a falta de uma legislação que trate o usuário como criminoso, são os ingredientes deste bolo que fez do Rio este lugar de caos. Como os chefes do tráfico obtém tantas regalias nas penitenciárias? Como continuam comandando o tráfico, mesmo estando presos? Alguém, é claro, facilita as coisas. O garotão do asf...

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

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Povo Fluminense, Os Bombeiros do Rio de Janeiro , profissionais trabalhadores, ordeiros e competentes , em respeito à população que sempre defenderam , por vezes  com o sacrifício da própria vida , vem a público esclarecer o que tem ocorrido na Corporação e no Governo do Estado e o que levou companheiros e seus familiares a desafiarem os desmandos  do  Comandante Geral Cel Pedro Marco  e do  Governador Sérgio Cabral. Como sabemos, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma  corporação voltada para a preservação de vidas e proteção de Bens  da população do Estado do Rio de Janeiro. Ao longo da sua existência , o  CBMERJ  sempre se pautou pela hierarquia e disciplina e também pela credibilidade de seus serviços , estando  ao lado da população Fluminense   em todas as suas aflições  e enfrentando com bravura as calamidades naturais que atingem o Estado.  São inúmeras as vidas salvas e os bens preservad...

O que dizer? Ao mesmo tempo, não posso calar...

Um lugar aprazível, gente acolhedora, clima gostoso, friozinho à noite...lugar tão bom pra morar. É impressionante imaginar o mundo desabando sobre nossas cabeças, mas, foi exatamente isto que os moradores de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e cidades vizinhas viveram. Num estalar de dedos, a serra partiu-se em fendas, encobrindo e engolindo pessoas com uma fome voraz, sem aviso, sem tempo, sem trégua. Sinto-me ignóbil, vontade de saber voar e dar a mão àquelas pessoas que não encontram sorriso pra dar, mas precisam tanto receber. Vontade de abraçar uma a uma e tentar dizer que não estão sozinhas. Hoje vi crianças em um hospital; algumas em choque, outras com um ponto de interrogação tão claro na frente do rosto..."o que aconteceu?"..."onde está minha mãe?"... Vi a diretora de um hospital dar entrevista à uma TV, em meio à lágrimas e, quando o médico se mostra humano, é a face da tragédia, mais forte do que ele mesmo, que o empurra contra o jalec...