Pra tudo acabar na quarta-feira...
Gente por todos os lados, blocos, fantasias, bandinhas, carros de som! De uma hora pra outra, Maricá, sem estrutura alguma, vira a cidade do carnaval de rua. Hoje, por força da necessidade, andei pelo Centro e vi todo tipo de gente, disposta a se divertir, com perucas coloridas e outros adereços sem nenhuma criatividade, jogando lixo nas ruas e bebendo às 11h da manhã. Nada contra os carnavalescos, mas, se vi isto às 11h, imagino o que pode ser visto à noite ou de madrugada. Sei que alguns dirão: “Aí já é radicalismo! Reclamar do carnaval?!” Não reclamo contra a folia, cada um se diverte como gosta; reclamo de uma cidade entregue às moscas há dois anos e que, depois do carnaval, continuará sem plumas, paetês ou glitter. Esta cidade nem maquiada foi e está sendo jogada no bloco dos sujos sem querer ir. Depois do feriadão, sobram não só o pó, mas também as cinzas, porque Maricá volta ao nada de antes. Outro dia, cruzei com a “Primeira Trama”, em frente a...