Um presente de boas-vindas...
"Coveiros sombrios, desgrenhados,
Fazei-me depressa a cova,
Quero enterrar minha dor
Quero enterrar-me assim nova.
Coveiros, só o corpo é novo,
Que há poucos anos nasceu
Fazei-me depressa a cova
Que a minha alma morreu."
Apesar de parecer mórbido e pode até ser que a autora se sentisse assim; quem escreve nem sempre é o sujeito, às vezes, é personagem.
De presente pra vocês, estes versos preciosos da poeta portuguesa Florbela Espanca.
Comentários
Postar um comentário
Este espaço é seu! Envie seu comentário.