Um hino


Ouviram no país do Ipiranga
Um grito de pavor da sociedade
E o sol da pátria dos subterfúgios
Toldou atrás das nuvens de maldade.
Se o senhor da malandragem
Não tivesse nos deixado à própria sorte
E através de uma engrenagem
Transformado a esperança em grana forte

Ó pátria amada, aviltada, será tarde?

Brasil de injustos com sorrisos cínicos
Debaixo de suas togas falcatruas
Se sentem intocáveis os gatunos
Mas nós, ainda temos nossas ruas
Não vamos concordar com a safadeza
Não podem nos calar, somos o povo
E Deus é quem nos dá essa certeza

Terra roubada, a incompetência no Brasil está provada
Em vinte anos, olha o que se viu
Assaltaram o Brasil!

Deputados coniventes, também sujos
Se movem pelas sombras, em submundo
E Senadores vendem suas almas
Afogam-se no lixo mais profundo
Desta terra, antes linda
Todos ouvem descalabros e horrores
Nos tiraram nossa vida
Nossas chances de sonhar são só pavores
Ó pátria usada, desgastada, pobre, pobre!

Brasil de homens de terno que são símbolo
De vis contratos superfaturados
Um mundo de enriquecimento ilícito
Tomou de assalto o povo assombrado

Mas mesmo que a injustiça seja forte
Nós temos nossa força, está nas urnas
É hora de deixá-los sem mandato

Terra adorada!
Sem nosso voto, os canalhas não são nada
Vamos às urnas, nossa arma civil
Pra salvar o Brasil!

- Deise Batista - 

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