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Mostrando postagens de abril, 2011

Sem palavras...

Passei boa parte do dia tentando escrever sobre a tragédia de hoje (06/03/11), em Realengo - RJ.  Ensaiei, deletei, nada era tão pesado como o que estava sentindo. Doze crianças, doze famílias e um homem atormentado por fantasmas pessoais que resolve levar sua vida a cabo, mas não quer ir sozinho. Difícil entender o que aconteceu. Impossível compreender a tamanha brutalidade e o tamanho do vazio carregado pelo louco. Crianças que acordaram sonolentas, tomaram o café-da-manhã, na correria do dia-a-dia e saíram de suas casas em direção à escola, sem jamais imaginar o que aconteceria em poucas horas. Estudei em escola pública, sei como é vestir o uniforme, entrar na fila, cantar o Hino Nacional e ver o astear da bandeira, antes de subir e iniciar os estudos. Creio que, na escola de hoje, não se canta mais o hino, aliás, quase ninguém sabe a letra e o respeito que tínhamos antigamente, tem perdido o valor, ano após ano. Tenho um filho de 13 anos e não con