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Mostrando postagens de março, 2011

Tem gente demais fazendo tudo errado...

Tsunami no Japão.  Em instantes, a terra treme, como o chacoalhar de uma peneira; objetos são lançados ao chão, pessoas correm para as ruas, prédios soltam pedaços e uma pequena calmaria parece mostrar que tudo terminou ali. O fundo do Pacífico que nunca deveria ter recebido este nome, inicia um processo irreversível, terrível: a devastadora onde gigante que a tudo arrasta, destrói e esmaga em minutos. Imagino o medo, a impotência e o desespero dos nossos irmãos japoneses; sem ter tempo pra fugir, sem ter pra onde correr, levados pela correnteza indomável. Todos ouvimos falar da intensidade do terremoto que, inclusive pode ter mudado o eixo da Terra. Todos assistimos, perplexos, o que somente Deus poderia controlar: a força do mar. Temos visto e vivido tragédias que, em minutos ceifam vidas; temos vivido dias de escombros e assombros. Se o Tsunami não vem do mar, vem do céu e a onda, neste caso é de lama, carregando tudo pelo caminho. Erro de Deus? Nã

Pra tudo acabar na quarta-feira...

Gente por todos os lados, blocos, fantasias, bandinhas, carros de som! De uma hora pra outra, Maricá, sem estrutura alguma, vira a cidade do carnaval de rua. Hoje, por força da necessidade, andei pelo Centro e vi todo tipo de gente, disposta a se divertir, com perucas coloridas e outros adereços sem nenhuma criatividade, jogando lixo nas ruas e bebendo às 11h da manhã. Nada contra os carnavalescos, mas, se vi isto às 11h, imagino o que pode ser visto à noite ou de madrugada. Sei que alguns dirão: “Aí já é radicalismo! Reclamar do carnaval?!” Não reclamo contra a folia, cada um se diverte como gosta; reclamo de uma cidade entregue às moscas há dois anos e que, depois do carnaval, continuará sem plumas, paetês ou glitter. Esta cidade nem maquiada foi e está sendo jogada no bloco dos sujos sem querer ir. Depois do feriadão, sobram não só o pó, mas também as cinzas, porque Maricá volta ao nada de antes. Outro dia, cruzei com a “Primeira Trama”, em frente a